Quando imagina-se que os ataques reacionários de alguns parlamentares são o fim do mundo, eles ainda estão só no começo. No fim da tarde desta terça-feira, recebemos do umbandista Átila Nunes Neto o relato sobre um episódio ocorrido no Rio Grande do Sul tão triste quanto os da semana passada protagonizados por dois deputados federais.
Uma trabalhadora negra foi demitida mesmo depois de dizer que estava grávida. Segundo as testemunhas, enquanto esteve empregada como vendedora da emrpesa Clic Top Models Produções Fotográficas Ltda era tratada pelo chefe com apelidos como “exu” e “lavadeira”.
A Clic Top Models foi condenada, pela 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho, no autos do Processo nº . 0072700-82.2008.5.04.0025, ao pagamento de indenização no valor de R$ 30 mil por danos morais.
Ao comentar o fato, Átila Nunes Neto afirma que “o racismo e o fanatismo não são insuperáveis. Dá para minimizar esse irracionalismo”. E acrescenta: “Cabe-nos sempre reagir dentro dos limites legais. E leis não faltam no Brasil. Uma sociedade justa depende do respeito mútuo. E o único caminho é a educação ― no lar e na escola ― para se combater a ignorância, razão da fomentação ao preconceito”.
“O preconceito é uma opinião não submetida à razão”, arremata o jovem Átila Nunes Neto.
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