União Nacional dos Estudantes, UNE e representantes dos povos afro-descendentes entregam carta para presidente da Comissão de Direito Humanos, deputada Manuela D·Ávilla (PCdoB-RS)
Além dos estudantes, representantes de 22 entidades civistambém pediram investigação de Jair Bolsonaro.
Além dos estudantes, representantes de 22 entidades civistambém pediram investigação de Jair Bolsonaro.
Representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE), da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e de outras 22 entidades civis apresentaram nesta quarta-feira um documento à Comissão de Direitos Humanos e Minorias em que pedem a investigação do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) por suposto crime de racismo em comentários feitos durante o programa CQC, da TV Bandeirantes, exibido em 28 de março. O parlamentar nega a acusação.
“Não dá para um País, com teoricamente uma democracia plena, ter parlamentares preconceituosos, homofóbicos e machistas, como o deputado Bolsonaro”, disse o presidente da Ubes, Yann Evanovick.
A presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputada Manuela D´Ávila (PCdoB-RS), elogiou o protesto dos estudantes. “Isso significa que a sociedade brasileira está revoltada e que o nosso povo não é alienado”, disse.
Corregedoria
Jair Bolsonaro já é alvo de seis representações encaminhadas à Corregedoria Parlamentar em razão dos comentários feitos no programa de televisão. Ele foi notificado hoje e tem até cinco dias úteis para apresentar sua defesa. O deputado, porém, afirmou que deve se defender antes do fim do prazo regimental. “Tenho a certeza de que vou pulverizar essas denúncias”, disse, sem adiantar o teor do documento.
Afastamento da comissão
Jair Bolsonaro é também integrante da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Manuela D´Ávila defende o afastamento do deputado e a indicação de outro nome do PP para o colegiado. “Há um desconforto notório; basta perguntar para a população brasileira se acha adequado que um deputado que não defende os direitos humanos esteja na Comissão de Direitos Humanos. É contraditório e até irônico”, argumentou.
O líder do PP, Nelson Meurer (PR), contudo, já confirmou que deve manter Bolsonaro na comissão. Segundo ele, não há qualquer motivo para afastá-lo. “Vivemos em uma democracia, e a democracia precisa de contraditórios”, argumentou.
Reportagem – Carolina Pompeu
Agência Câmara
Mas não eh uma comissão de opniões e sim de DIREITOS HUMANOS, e esse deputado não sabe ou pelo menos não respeita isso! É FATO!!!! Não creio que venham negar isso. Uma pena que existam pessoas ignorantes, hipócritas e alienados tanto quanto essas.
ResponderExcluirVanessa Cardoso