Representar ao Ministério Público Federal, exigir da Câmara dos Deputados, com base na Constituição Federal e na legislação vigente, providências rigorosas contra os parlamentares que, nos últimos dez dias, fizeram declarações ofensivas, racistas e homofóbicas contra a população negra do país, bem como organizar a marcha contra a intolerância a Brasília. Essas foram algumas decisões tomadas no fim da tarde de domingo, na sede nacional do Centro de Tradições Afro-brasileiras (Cetrab), recém-inaugurada na capital federal.
Inicialmente, a Marcha contra a intolerância está marcada para 25 de maio. Até lá, todas as instituições deverão fazer uma ampla mobilização nos estados, a fim de trazer o maior número de pessoas à capital da República para um grande ato público contra o racismo, a discriminação e a homofobia.
Do encontro participaram acadêmicos, representantes partidários, de movimentos sociais, da Igreja Católica, organizações de direitos humanos, e líderes religiosos dos cultos de matriz africana e os dirigentes do Cetrab. Diante das análises dos episódios protagonizados por parlamentares de racismo explícito contra os negros, parcela majoritária da sociedade brasileira, por consenso a cobrança é no sentido de que contra eles seja aplicada apenas a legislação em vigor, que coíbe tais práticas.
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