No fim da manhã de hoje, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi notificado sobre as representações que tramitam na Corregedoria da Câmara. Ele é acusado de quebra de decoro parlamentar por suas declarações racistas no programa CQC, da Rede Bandeirante, em 28 de março último.
Ontem, terça-feira (5/4), pouco mais de 100 pessoas participaram da manifestação contra Bolsonaro, na Candelária, Rio de Janeiro. O ato público foi organizado pelo Movimento Unegro. De acordo com um dos líderes do movimento, Edson França, episódios como os protagonizados por Bolsonaro e o deputado evangélico Marco Feliciano (PSC-SP), que disse que os negros são amaldiçoados, não são isolados. "O problema com as pessoas que dão essas declarações discriminatórias é a contundência de estar falando isso. Elas fazem essas declarações discriminatórias por todo o Brasil", afirmou o militante.
Edson Santos afirmou ainda que imunidade parlamentar deve ser garantida, porque ajuda na democracia. Mas ressalvou: "Agora, ela não pode cobrir crime, como o do Jair Bolsonaro. Racismo é crime". O líder do Unegro avisou que criará uma ação de opinião nacional. "Vamos abrir o processo contra o Bolsonaro, acusando-o de quebra de decoro parlamentar. E, com isso, vamos pedir a sua cassação."
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