5 de abril de 2011

Discriminação por sexo leva rede Walmart à suprema corte dos EUA

Qualquer semelhança com a realidade brasileira não é mera coincidência. Os juízes da suprema corte norte-americana têm até junho para decidir se darão prosseguimente à maior ação da história do país. A rede de supermercados Walmart é acusada por nada menos do que 1,5 milhão de mulheres de discriminar e criar barreiras à ascenção funcional das funcionárias nos Estados Unidos. A empresa paga salários menores às mulheres e dá prioridade aos homens na hora de dar aumentos.
No Brasil, as mulheres ganham em média 70% do que é pago aos homens pelo exercício da mesma função.  Se for negra, a situação é bem pior.

A discriminação por sexo nos Estados Unidos é crime. Em 2004, uma corte americana decidiu que o processo poderia valer também para todas as trabalhadoras da empresa empregadas desde 1998.
A rede Walmart recorreu. A vice-presidente da companhia diz que os casos não devem ser generalizados e que há experiências positivas de outras mulheres dentro da empresa, como a dela.

O desenrolar desse processo contra a Walmart tem sido acompanhado de perto por várias outras companhias nos Estados Unidos. Entre os empresários há o receio de que uma ação como esta ― se for adiante ― possa provocar uma avalanche de novos processos por discriminação no trabalho contra grandes empresas. O que significaria bilhões de dólares em indenizações.



Fonte: G1 com redação do NegritudeDF

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