Chegou a hora do Movimento Negro do Distrito Federal organizar sua pauta de reivindicações. O atual Governo do Distrito Federal quer a participação dos brasilienses na formulação do orçamento de 2012, o chamado orçamento participativo, que já foi uma marca do PT em outra s cidades brasileiras. A iniciativa é louvável e evita que os velhos carniceiros do dinheiro público, ainda instalados na Câmara Legislativa, desviem as verbas para interesses pessoais, como ocorreu nos governos passados. Os escândalos, que vieram à tona desde 2009 e ainda envergonham os brasilienses, são contundentes provas da vilania do Executivo e dos legisladores locais, salvo as poucas exceções.
Hoje, começa por Taguatinga a primeira rodada de discussões para a elaboração do orçamento participativo. A Coordenadoria das Cidades, à frente dos debates, quer identificar as principais necessidades de investimentos em cada região administrativa do DF. Amanhã (19), a equipe do governo estará na Estrutural e Samambaia. Domingo (20), a conversa será com os moradores de Samambaia.
Essa primeira rodada objetiva explicar aos moradores a proposta de construção do orçamento participativo. A partir daí, os moradores terão que se organizar para que o orçamento aprovado pelos distritais seja um instrumento afinado com os interesses populares. Além disso, a sociedade poderá exercitar o controle social dos gastos públicos. Mas, para isso, é preciso que as comunidades se organizem e façam do orçamento participativo um instrumento de melhoria da qualidade de vida de todos. Vale lembrar que o orçamento participativo é um espaço democrático, onde deve prevalecer o interesse coletivo e não os individuais ou de pequenos grupos.
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